10 de julho de 2015

AS SEMENTES E SEUS FRUTOS - Barbara Kale

Barbara Kale
Meu nome é Barbara (Vianna) Kale, sou gaúcha, e atualmente moro em Santa Maria, no interior do estado do Rio Grande do Sul.


Meu primeiro contato com ATS® foi em 2002, quando morei em Chicago, IL. 

Eu fazia aulas de dança do ventre e uma de minhas colegas, que era membro do grupo Read My Hips (www.readmyhips.com), me convidou para assistir uma apresentação delas para eu conhecer o estilo. Eu fui e me apaixonei perdidamente! Isso foi muito antes do youtube, então eu realmente não tinha nenhuma pré-concepção sobre o que eu estava assistindo, nunca tinha ouvido falar daquilo, não sabia nem que existia tribal. Na semana seguinte eu já comecei a fazer aulas com a Stephanie Barto, fundadora e diretora do grupo. As aulas seguiam o padrão do FatChance, apesar do vocabulário de movimentos e combos ser muito mais amplo. Naquela época, não havia distinção entre ATS® e ITS - o segundo termo foi cunhado muito depois - então o vocabulário de todas as professoras que haviam sido treinadas e certificadas pela Carolena, mesmo aquele desenvolvido independentemente, era considerado como ATS. A maioria dos grupos se esforçava ativamente para desenvolver vocabulário próprio, incrementando o padrão do FCBD, que tinha muito poucos combos formalizados (o volume 4  do vídeo "Tribal Fundamentals" só foi lançado em 2004).
Foi neste contexto que eu aprendi ATS®. Em 2003 participei da trupe de estudantes do nível intermediário (Blue Cat Tribe), e alguns meses depois passei a fazer parte da troupe principal, Read My Hips. Foi uma experiência fantástica, e fiquei com o grupo até eu voltar para o Brasil, em 2006. De volta a Porto Alegre comecei a dar aulas de ATS com o intuito de formar meu próprio grupo, mas nunca tive muito sucesso nesta empreitada. Foi bem nesta época que a Rachel Brice e o núcleo tribal do Bellydance Superstars explodiu por aqui, então a demanda era realmente de tribal fusion - solo ou coreografia. 

Apesar de eu sempre incorporar o ATS® aos meus solos e mesmo às aulas de tribal fusion, foi bem difícil representar o estilo sem ter um grupo. O "coração" do ATS é justamente a improvisação e a transição entre as bailarinas, e esta mágica eu nunca consegui recriar fora da sala de aula. Dei aulas em Porto Alegre até 2009, quando mudei para Santa Maria e parei de dançar tribal. Dois filhos e 5 anos depois resolvi retornar a ativa, num cenário muito melhor e mais receptivo do que havia quando eu parei. Atualmente no RS o tribal fusion já é bem mais reconhecido, graças ao esforço de diversas fusionistas talentosas, e apesar de sermos apenas 2 Sisters Studio,  acredito que o ATS® tem um boa chance de crescer e florescer por aqui também, a exemplo de outros estados, como o Rio e São Paulo. *\o/*


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Barbara Kale - Coluna Sementes & Frutos
Breve Biografia - AQUI

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